Operação mira organização criminosa que atraia paraguaios ao PR e os levava para trabalho escravo em fábrica de cigarros de SP

  • 15/07/2025
(Foto: Reprodução)
Trabalhadores são resgatados de fábrica clandestina de cigarros Ministério Público do Trabalho A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira (15), em Guaíra, oeste do Paraná, a Operação Chrysós, que busca combater uma organização criminosa transnacional suspeita de explorar paraguaios em situação análoga à escravidão em uma fábrica clandestina de cigarros. Segundo a PF, 14 trabalhadores paraguaios foram resgatados. Eles eram trazidos ao Brasil por meio da fronteira com o Paraná, especialmente pelo município de Guaíra. Depois, eram levados até Ourinhos, no interior de São Paulo, onde funcionava a fábrica. ✅ Siga o g1 PR no Instagram ✅ Siga o canal do g1 PR no WhatsApp Segundo a PF, um dos responsáveis pela fábrica foi preso em São Paulo. Outro mandado de prisão, no Paraná, está em aberto. Em Mato Grosso do Sul, uma pessoa foi presa por posse ilegal de arma de fogo. Os agentes cumpriram sete mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva nos estados do Paraná, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Também houve o sequestro de bens no valor de R$ 20 milhões, conforme decisão da 1ª Vara Federal de Guaíra. A fábrica clandestina teria capacidade para produzir cerca de 60 mil maços de cigarros por dia, segundo a PF Polícia Federal Leia também: Mãe e filha mantidas em cárcere: vítimas jogaram bilhetes pedindo ajuda pela sacada de apartamento, e vizinho encontrou na entrada de prédio Previsão: Ciclone contribui para avanço de frente fria e Paraná recebe nova previsão de geada Foz do Iguaçu: Taxista vê carros desviando de caixa, encosta para tirá-la da rua e encontra R$ 5 mil em semijoias Trabalhadores em situação análoga à escravidão Trabalhadores eram mantidos em condições degradantes, segundo MPT Ministério Público do Trabalho Segundo o Ministério Público do Trabalho (MPT), os trabalhadores eram recrutados no Paraguai por meio de aplicativo de mensagens com a promessa de receber salários de R$ 4 a R$ 5 mil pelo trabalho de 45 dias. Os funcionários atravessavam a fronteira no estado do Paraná, especialmente pelo município de Guaíra, via terrestre. Depois, eram levados até Ourinhos, no interior de São Paulo, onde funcionava a fábrica. Ao chegar no local, segundo o MPT, os trabalhadores tinham os celulares confiscados e eram mantidos sob vigilância constante, sem acesso ao mundo externo, dormiam em condições precárias e eram submetidos a jornadas exaustivas. A PF apurou ainda que planta industrial da fábrica tinha capacidade para produzir cerca de 60 mil maços de cigarros por dia. Após serem resgatados, os paraguaios relataram ao MPT que passaram dias comendo apenas bolachas. Foi lavrado um auto de infração contra a empresa, garantindo que os trabalhadores recebam o pagamento de seguro desemprego previsto em lei. Em seguida, eles serão conduzidos para Cidade do Leste, cidade paraguaia na fronteira com Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, para retornarem às suas casas. Além dos crimes de trabalho análogo à escravidão, a PF investiga outros delitos associados, como descaminho, violação de marca, fabricação de substância nociva à saúde, promoção de tráfico de pessoa e migração ilegal. A operação contou com apoio de cerca de 50 policiais federais, além de servidores do Ministério do Trabalho e do Ministério Público do Trabalho. Saiba o que é trabalho escravo VÍDEOS: Mais assistidos do g1 Paraná Leia mais notícias da região em g1 Oeste e Sudoeste.

FONTE: https://g1.globo.com/pr/oeste-sudoeste/noticia/2025/07/15/operacao-mira-organizacao-criminosa-que-atraia-paraguaios-ao-pr-e-os-levava-para-trabalho-escravo-em-fabrica-de-cigarros-de-sp.ghtml


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